Na manhã desta quinta-feira (17/12) às 09h00 no Auditório da Prefeitura Municipal de Sombrio, os membros do Comitê Gestor de Acompanhamento, Operacionalização e Aplicação dos Recursos repassados pela União por intermédio da Lei 14.017, de 2020 (Lei Aldir Blanc), realizaram a abertura dos envelopes dos proponentes ao projeto. Os envelopes foram abertos e conferidos pelos membros:
- Renato Isoppo Bristot: (esquerda) Representante do Conselho Municipal de Políticas Culturais.
- Rosangela Garcia Margute: (centro) Representante da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes;
- Guilherme Scherer Moutinho: (direita) Representante da Procuradoria Jurídica do Município;
A previsão é de que na próxima segunda-feira (21/12) saia em diário oficial a lista dos contemplados pelo projeto, e já nos dias seguintes (22 e 23/12) a liberação dos valores correspondentes a cada modalidade.
Os contemplados terão entre os dias 04 a 24 de fevereiro de 2021 para executarem os seus projetos e até dia 01 de março de 2021 para entregarem seus relatórios que serão avaliados e receberam o parecer do Comitê Gestor.
Quem foi Aldil Blanc?
Aldir Blanc Mendes (Nasceu no Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1946 – Faleceu também no Rio de Janeiro, 4 de maio de 2020) foi um letrista, compositor e cronista brasileiro. Médico formado pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, hoje parte da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) com especialização em psiquiatria, abandonou a profissão para se tornar compositor e um dos grandes letristas da história da música brasileira.
Em 50 anos de atividade como letrista e compositor, foi autor de mais de 600 canções. Sua principal parceria se deu com João Bosco, em colaboração que se estendeu pela década de 1970 e parte da década de 1980 e foi considerada como uma das “duplas fundamentais da MPB. Blanc teve cerca de 50 parceiros em sua carreira, destacando-se, além de Bosco, Guinga, Moacyr Luz, Cristovão Bastos, Maurício Tapajós e Carlos Lyra. Entre seus trabalhos mais notáveis como letrista estão “Bala com Bala”, “O Mestre-sala dos Mares”, “Dois pra Lá, Dois pra Cá”, “De Frente pro Crime”, “Kid Cavaquinho”, “Incompatibilidade de Gênios”, “O Ronco da Cuíca”, “Transversal do Tempo”, “Corsário”, “O Bêbado e a Equilibrista”, “Catavento e Girassol”,“Coração do Agreste” e “Resposta ao Tempo”.
Além de letrista, Blanc foi também cronista, tendo escrito colunas em publicações como as revistas O Pasquim e Bundas e os jornais O Globo, Jornal do Brasil e O Dia. Muitas dessas crônicas foram lançadas mais tarde como livros, como são os casos de “Rua dos Artistas e arredores”, “Porta de tinturaria” e “Vila Isabel, inventário da infância”. Apaixonado pelo Vasco da Gama, escreveu – em parceria com José Reinaldo Marques – o livro “Vasco – a Cruz do Bacalhau”. Ao longo de sua obra, são várias as referências – implícitas ou explícitas – ao Vasco.
Salgueirense boêmio por muitos anos, acabou se tornando uma pessoa quase totalmente reclusa em seu apartamento na Muda, no bairro carioca da Tijuca. Segundo o próprio Aldir, sua reclusão era consequência de uma fobia social desenvolvida a partir de um grave acidente de carro, em 1991, que limitara os movimentos da perna esquerda. Em 2010, ao descobrir sofrer de diabetes tipo 2 e pressão alta, parou de fumar e consumir álcool. Em 2020, dias após ser internado em estado grave com infecção urinária e pneumonia, morreu em decorrência da COVID-19. Sua morte foi muito lamentada no meio artístico brasileiro.
Wikipédia – 17/12/2020 – https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldir_Blanc