Na manhã de terça-feira, 29 de junho, os prefeitos de cinco municípios: Eder Mattos de Meleiro, Roberto Biava de Timbé do Sul, Clelio Daniel Olivo de Morro Grande, Sandro Cirimbelli de Turvo, Paulinho Della Vechia de Ermo, deram o primeiro passo para a luta de implantar uma rota alternativa entre Timbé e Meleiro e para a federalização do trecho estadual da BR-285, entre Timbé, Turvo e Ermo.
Os prefeitos demonstraram preocupação com a finalização das obras da Serra da Rocinha e a consequente liberação do tráfego de mais de 6.500 veículos leves e pesados no trecho entre a serra e a rodovia BR-101, passando por meio das cidades e uma rodovia estadual fragilizada, com falta de acostamento e que vai ocasionar congestionamento e outros transtornos.
Na reunião, o prefeito de Meleiro, Eder Mattos, acompanhado do Técnico e Gerente Comercial da empresa Idealize Arquitetura e Engenharia, Daniel Buzanello, apresentaram o mapa da Rota Alternativa que vai aliviar a carga dos municípios vizinhos e facilitar aos motoristas e turistas. “É importante frisar que, além da rota que já apresentamos junto ao DNIT-SC, entre Timbé e Morro Grande, temos uma outra rota que seria de Timbé do Sul até a localidade de Marieto/Turvo e saindo na SC-447. Para executar as obras nos trechos não asfaltados de Morro Grande, Turvo e Meleiro, poderão ser feitas parcerias dos municípios envolvidos, que já fazem parte do consórcio de asfalto e por Meleiro, que possui usina própria, com o apoio do governo estadual”, disse o prefeito Eder Mattos.
Os cinco prefeitos apoiam a iniciativa da Rota Alternativa, mas também pretendem pressionar o governo federal para a federalização da atual SC-285 para BR-285 e que sejam feitos investimentos urgentes no traçado da rodovia que liga São Borja/RS até Ermo. O prefeito de Morro Grande, Keio Olívo, defendeu a realização de um Fórum para tratar do assunto entre os municípios impactados, região e governo do Estado. Outra preocupação é quanto às ações para recepção aos turistas que virão pela Serra da Rocinha.
Os prefeitos querem maior participação da Amesc nas discussões sobre o assunto.
