Embora não tenha saído com a vitória, o empresário Cristian Rosa (PP) diz-se satisfeito com o resultado obtido nas eleições de novembro passado. Em sua primeira experiência na carreira política, obteve 38,86% dos votos válidos, ficando menos de 5% atrás da vencedora, Gislaine Cunha.
Após um pequeno período de descanso e com foco nas empresas, Cristian já retoma as atividades políticas e se reúne na próxima quinta com a executiva do Progressistas, vereadores eleitos e candidatos não eleitos em 2020. Em pauta, além de debater erros e acertos da eleição, objetivo é dar início ao planejamento para 2022 e também 2024.
Aposta a longo prazo
Cristian avalia que falta pouco para transformar o objetivo de administrar Sombrio em realidade e aposta na continuidade do trabalho iniciado no último ano para colher bons frutos tanto na eleição estadual de 2022 quanto na municipal de 2024. “A história política regional mostra que o trabalho a longo prazo resulta em sucesso. Foi assim com o hoje deputado Zé Milton, com o ex prefeito Zenio e, mais recentemente, com o prefeito de Gaivota, Kekinha. Perderam em sua primeira eleição, deram continuidade ao trabalho e depois obtiveram sucesso”, explica Cristian.
Candidatura confirmada?
Se as ações mostram que Cristian já se considera o candidato do Progressistas para 2024, ele prefere não se auto afirmar e joga a responsabilidade para a executiva. “Se for da vontade do partido, estou à disposição.”
Mas, antes, é preciso lembrar que o vereador reeleito José Eraldo Peri segue com sua intenção de ser o candidato do Progressistas para a próxima eleição e deve manifestar sua vontade junto ao partido.
Se, por um lado, o fato de ter duas lideranças de destaque disputando a vaga de pré candidato tão cedo aumenta a exposição do Progressistas no cenário político municipal, por outro, pode trazer desgastes a ambos, já que se tornam alvos de outros partidos que também almejam o mesmo objetivo.
Pronto para comandar
Questionado sobre a possibilidade de assumir o comando do diretório municipal do Progressistas, Cristian afirma que não é esse seu objetivo no momento. “Mas, se o partido precisa de mim, certamente posso assumir a presidência para contribuir.” Daison Scheffer Cardoso, que foi o coordenador geral da campanha de Cristian em 2020, deve deixar a presidência este ano.
É claro que, diante de uma disputa interna pela chance de ser o candidato, estar no comando do partido é uma forma importante de mostrar que está qualificado para liderar o processo eleitoral.
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